Mercado de Carbono
Créditos de carbono são títulos com valor monetário atrelados a uma quantidade de gases de efeito estufa (GEE) não emitida ou removida da atmosfera, podendo ser comercializados entre empreendedores no mercado de carbono.
Portanto, estes créditos estão relacionados a estratégias de mitigação das mudanças climáticas, sejam elas compulsórias ou voluntárias. Tudo isso está atrelado a emissão de gases de efeito estufa por atividades humanas, como, indústrias, veículos, agricultura, resíduos, pecuária, atividades florestais entre outros.
Diante desta vulnerabilidade é necessário trabalhar estratégias de adaptação e mitigação. O mercado de carbono surgiu, durante a ECO-92, no Rio de Janeiro e a regulamentação do mercado global de carbono foi um dos principais tópicos das negociações realizadas na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 26), em Glasgow, no Reino Unido.
No cenário dos investimentos sustentáveis já observamos a algum tempo a importância de ter a gestão das emissões de gases de efeito estufa ou as emissões de carbono (tCO2e), assim como a precificação do carbono.
Os preços do mercado de créditos de carbono tendem a aumentar, pois o propósito deste mercado é que as empresas reduzam suas emissões e não que paguem por elas.
Uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) reduzida ou removida corresponde a um crédito de carbono que equivale em torno de 50 a 70 reais. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de carbono equivalente.
O mercado de carbono é um ótimo negócio para o mundo, auxiliando as empresas a reduzirem as emissões de gases e ao mesmo tempo movimentando a economia.